Introdução
Muito foi realizado ao longo dos últimos cinco anos pela atual gestão e por todos os demais setores do IFSP Câmpus Araraquara, mas muito também ainda há para ser feito. Tendo como foco principal o aluno e uma gestão humanizada, certamente, o mérito de todo o crescimento e conquistas é de cada um dos servidores, dos colaboradores terceirizados, dos alunos e da sociedade, que por meio da leitura de suas demandas podemos identificar quais caminhos devemos seguir. Conquistas importantes foram obtidas nestes últimos cinco anos. A abertura do diálogo com todos os setores, a antecipação do planejamento orçamentário, a conclusão da fase dois da expansão do câmpus, a construção da quadra poliesportiva e a redução dos gastos em alguns contratos continuados são alguns exemplos.
Entretanto, é preciso olhar para frente e saber que há muito a ser melhorado e grandes desafios a serem superados. Muitas dificuldades enfrentadas no dia a dia são provenientes da falta de recursos financeiros ou da necessidade de ajustes nos procedimentos adotados por alguns setores. Como sabemos, o orçamento base do câmpus depende, resumidamente, de duas variáveis: orçamento destinado ao IFSP pelo Ministério da Educação (MEC) e o número de alunos matriculados no câmpus. O IFSP Câmpus Araraquara atualmente é o campus com o 16º melhor orçamento do estado apenas, certamente com potencial para melhorar significativamente o percentual orçamentário por meio da entrada de novos alunos e de recursos extra orçamentários. Neste sentido, acredito que um importante trabalho para atingir esse objetivo foi realizado de modo colaborativo nos anos de 2018 e 2019: o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019 – 2023. Nesse contexto, o meu comprometimento no exercício do cargo de diretor geral é prover meios para que todo o câmpus tenha condições de executar o PDI do modo colaborativo e menos burocrático possível, respeitando as leis e a autonomia dos setores. Ainda em relação ao PDI, ao longo de todo o período de gestão da nova diretoria do campus também será preciso trabalhar com a visão de futuro, atentos às novas demandas e novos desafios, a serem resolvidos durante a gestão ou incluídos no próximo PDI 2024 – 2028.
Libâneo (2008) afirma que vivemos a era da sociedade da informação e que o papel da escola e dos profissionais da educação está em prover as condições cognitivas e afetivas que ajudarão os alunos a interpretar as mensagens e informações recebidas pelos mais diferentes meios de comunicação. Com a pandemia causada pelo novo corona vírus e suas implicações psicossociais, certamente um dos primeiros desafios da nova diretoria, de modo colaborativo com a diretoria atual, será prover meios de amparo emocional e estrutural nos ambientes de trabalho e de estudo aos alunos, aos servidores e aos colaboradores terceirizados.
A busca por soluções aos problemas advindos da pandemia, certamente passará por um trabalho coletivo e colaborativo. De acordo com Paro (2008), a participação de todos é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola na busca por soluções, possibilitando o envolvimento dos alunos, dos servidores e dos colaboradores terceirizados no funcionamento da organização escolar. Para isso, é preciso fazer com que todos sintam que a escola lhes pertence, envolvendo todos neste processo.
De acordo com Almeida (2012), o objetivo da educação é formar cidadãos capazes de elaborar uma visão crítica sobre a realidade social, cultural e econômica. Enquanto servidores da educação, além de formarmos bons profissionais, precisamos ajudar o aluno a transformar-se em um cidadão pensante, de modo que aprenda a utilizar seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos, habilidades, atitudes e valores. Em outras palavras, uma escola de qualidade promove o domínio do conhecimento, da cultura, da ciência e da arte junto ao desenvolvimento de responsabilidade e das capacidades e habilidades do pensamento.
Outro desafio da próxima diretoria certamente é o de acompanhar de perto os problemas e demandas de cada setor. Entender as necessidades e as demandas setoriais é ação fundamental para uma gestão participativa e que permita o crescimento do IFSP Câmpus Araraquara enquanto instituição. A comunicação interna de modo integrado, informando as ações tomadas por cada setor é de fundamental importância para que todos possam ter ciência que somos uma só escola e que, para atendermos satisfatoriamente as demandas da sociedade, é preciso estarmos sintonizados em um ambiente onde a coletividade deve estar acima da individualidade.
Outro ponto importante para o crescimento saudável da nossa instituição é cultivarmos e agirmos de modo a construir um ambiente respeitoso e aberto ao diálogo e reflexões sobre as desigualdades e opressões que assolam muitas pessoas de nossa comunidade como, por exemplo, questões relacionadas ao racismo estrutural, opressões machistas, homofóbicas e gordofóbicas. Ainda neste sentido é fundamental que questões relacionadas ao feminismo também possam ser debatidas, haja vista que a maioria dos membros de nossa comunidade acadêmica é formada por homens.
A maioria de seus servidores e discentes é homem, neste sentido, abrir o diálogo para questões relacionadas ao feminismo é fundamental, visto que esse é um movimento político e social que busca a equidade e o bem estar social entre homens e mulheres. Desse modo, a gestão preocupa-se que os indivíduos que constituem o IFSP – Câmpus Araraquara tenham, sobretudo, respeito uns aos outros.
Desta forma, o plano diretor aqui apresentado está embasado em princípios e conceitos de uma gestão responsável, participativa, democrática, transparente e, principalmente, baseada no diálogo com servidores, alunos e colaboradores terceirizados, de modo a prover ações que busquem o crescimento do Câmpus Araraquara e a melhora contínua dos processos pedagógicos e administrativos. As propostas apresentadas na sequência estão divididas em quatro grandes frentes: (1) Ações Gerais; (2) Discentes; (3) Docentes; (4) Técnicos-Administrativos.
Referências
ALMEIDA, C. M. M. Desafios da Gestão Escolar. Monografia de Especialização. Universidade Federal de Santa Catarina, 2012.
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2008.
PARO, V. H. Administração Escolar: Introdução Crítica. 16ª ed. São Paulo. Corteza, 2010.
Entretanto, é preciso olhar para frente e saber que há muito a ser melhorado e grandes desafios a serem superados. Muitas dificuldades enfrentadas no dia a dia são provenientes da falta de recursos financeiros ou da necessidade de ajustes nos procedimentos adotados por alguns setores. Como sabemos, o orçamento base do câmpus depende, resumidamente, de duas variáveis: orçamento destinado ao IFSP pelo Ministério da Educação (MEC) e o número de alunos matriculados no câmpus. O IFSP Câmpus Araraquara atualmente é o campus com o 16º melhor orçamento do estado apenas, certamente com potencial para melhorar significativamente o percentual orçamentário por meio da entrada de novos alunos e de recursos extra orçamentários. Neste sentido, acredito que um importante trabalho para atingir esse objetivo foi realizado de modo colaborativo nos anos de 2018 e 2019: o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019 – 2023. Nesse contexto, o meu comprometimento no exercício do cargo de diretor geral é prover meios para que todo o câmpus tenha condições de executar o PDI do modo colaborativo e menos burocrático possível, respeitando as leis e a autonomia dos setores. Ainda em relação ao PDI, ao longo de todo o período de gestão da nova diretoria do campus também será preciso trabalhar com a visão de futuro, atentos às novas demandas e novos desafios, a serem resolvidos durante a gestão ou incluídos no próximo PDI 2024 – 2028.
Libâneo (2008) afirma que vivemos a era da sociedade da informação e que o papel da escola e dos profissionais da educação está em prover as condições cognitivas e afetivas que ajudarão os alunos a interpretar as mensagens e informações recebidas pelos mais diferentes meios de comunicação. Com a pandemia causada pelo novo corona vírus e suas implicações psicossociais, certamente um dos primeiros desafios da nova diretoria, de modo colaborativo com a diretoria atual, será prover meios de amparo emocional e estrutural nos ambientes de trabalho e de estudo aos alunos, aos servidores e aos colaboradores terceirizados.
A busca por soluções aos problemas advindos da pandemia, certamente passará por um trabalho coletivo e colaborativo. De acordo com Paro (2008), a participação de todos é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola na busca por soluções, possibilitando o envolvimento dos alunos, dos servidores e dos colaboradores terceirizados no funcionamento da organização escolar. Para isso, é preciso fazer com que todos sintam que a escola lhes pertence, envolvendo todos neste processo.
De acordo com Almeida (2012), o objetivo da educação é formar cidadãos capazes de elaborar uma visão crítica sobre a realidade social, cultural e econômica. Enquanto servidores da educação, além de formarmos bons profissionais, precisamos ajudar o aluno a transformar-se em um cidadão pensante, de modo que aprenda a utilizar seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos, habilidades, atitudes e valores. Em outras palavras, uma escola de qualidade promove o domínio do conhecimento, da cultura, da ciência e da arte junto ao desenvolvimento de responsabilidade e das capacidades e habilidades do pensamento.
Outro desafio da próxima diretoria certamente é o de acompanhar de perto os problemas e demandas de cada setor. Entender as necessidades e as demandas setoriais é ação fundamental para uma gestão participativa e que permita o crescimento do IFSP Câmpus Araraquara enquanto instituição. A comunicação interna de modo integrado, informando as ações tomadas por cada setor é de fundamental importância para que todos possam ter ciência que somos uma só escola e que, para atendermos satisfatoriamente as demandas da sociedade, é preciso estarmos sintonizados em um ambiente onde a coletividade deve estar acima da individualidade.
Outro ponto importante para o crescimento saudável da nossa instituição é cultivarmos e agirmos de modo a construir um ambiente respeitoso e aberto ao diálogo e reflexões sobre as desigualdades e opressões que assolam muitas pessoas de nossa comunidade como, por exemplo, questões relacionadas ao racismo estrutural, opressões machistas, homofóbicas e gordofóbicas. Ainda neste sentido é fundamental que questões relacionadas ao feminismo também possam ser debatidas, haja vista que a maioria dos membros de nossa comunidade acadêmica é formada por homens.
A maioria de seus servidores e discentes é homem, neste sentido, abrir o diálogo para questões relacionadas ao feminismo é fundamental, visto que esse é um movimento político e social que busca a equidade e o bem estar social entre homens e mulheres. Desse modo, a gestão preocupa-se que os indivíduos que constituem o IFSP – Câmpus Araraquara tenham, sobretudo, respeito uns aos outros.
Desta forma, o plano diretor aqui apresentado está embasado em princípios e conceitos de uma gestão responsável, participativa, democrática, transparente e, principalmente, baseada no diálogo com servidores, alunos e colaboradores terceirizados, de modo a prover ações que busquem o crescimento do Câmpus Araraquara e a melhora contínua dos processos pedagógicos e administrativos. As propostas apresentadas na sequência estão divididas em quatro grandes frentes: (1) Ações Gerais; (2) Discentes; (3) Docentes; (4) Técnicos-Administrativos.
Referências
ALMEIDA, C. M. M. Desafios da Gestão Escolar. Monografia de Especialização. Universidade Federal de Santa Catarina, 2012.
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2008.
PARO, V. H. Administração Escolar: Introdução Crítica. 16ª ed. São Paulo. Corteza, 2010.